Drogas estimulantes
Produzem efeitos semelhantes aos do Sistema Nervoso simpático (adrenalina):
Aumentam a frequência cardíaca e pressão sanguínea, dilatam as pupilas e aumentam a excitação comportamental, cortical e fisiológica.
Estrutura e estereoquímica semelhante a compostos endógenos.
Ex: Cocaína, Anfetaminas , Cafeína, Nicotina.
Cocaína
Extraída das folhas do arbusto Erythroxylon coca, que cresce nas montanhas do Peru, Colômbia e Bolívia.
Administração: mascada (só na América do Sul), inalada, fumada, iv.
Meia-vida: 15 a 90 minutos
Propriedades estimulantes e de anestésico local levaram ao seu uso terapêutico.
Integrou a composição de bebidas estimulantes.
Freud explorou a sua vertente psicotrópica (tornou-se ele próprio dependente).
Cerca de 11% da população dos EUA já experimentou cocaína
Modo de ação
Bloqueia a recaptação de Dopamina (DA), serotonina (5-HT) e noradrenalina (NE).
Age sobre os receptores 5-HT e mAch (especialmente 5HT3)
Bloqueia canais de sódio (razão pela qual tem propriedades anestésicas)
Efeitos na via mesolímbica e córtex frontal
Adictiva:
Dependência (ciclos de 10-12 dias)
Consequências
Aumento do consume de precursor de dopamina – leva a depressão de células dopaminérgicas. A dopamina é geralmente reabsorvida e re-armazenada. O uso de cocaína faz com que aumente a produção de novo deste neurotransmissor.
Efeitos subjectivos
Após uma dose
Euforia, aumento da energia, auto-confiança e líbido
Maior sociabilidade, vigilância
(fumada, 5-10 minutos; inalada, 15-30 minutos)
Uso crônico
Irritabilidade, exaustão, diminuição da líbido, delírios, discurso incoerente
Efeitos fisiológicos
Alívio da fadiga
Aumento da frequência respiratória, frequência cardíaca e pressão sanguínea (vasoconstrição)
Dilatação da pupila
Anestesia local
Consequências eventuais:
Risco de acidente vascular cerebral (AVC)
Risco de infarto
Convulsões (estimulação SNC)
Perfuração do septo nasal
Risco de infecções pelo uso da via endovenosa
Efeitos comportamentais
Ativação locomotora (em doses baixas: via núcleo accumbens, receptores D1 e D2)
Em doses altas: estereotipias (vias não dopaminérgicas)
Efeitos cognitivos
Pior desempenho de tarefas de destreza manual, resolução de problemas, memória verbal e não-verbal
Efeitos relacionados com quantidade de cocaína e tempo desde a última toma
Doses elevadas - Problemas clínicos:
Toxicidade cardíaca
Toxicidade vascular
Desordens comportamentais e psiquiátricas:
Tolerância (associada a disforia)
Progresso para psicose paranóide
Causas de morte:
Convulsões
AVC (hemorrágico ou isquémico)
Ataque cardíaco
Anfetaminas
Compostos sintéticos
Administração: oral, inalação, fumada (metanfetamina), ou EV
Metabolismo: hepático, lento
Meia-vida: 7 a 30 horas
Sintetizadas no sec. XIX para terapia da asma (com o objetivo de substituir a efedrina).
Pico de consumo nos anos 70
Substituída por cocaína e metanfetamina
Agonista indirecto do sistema de catecolaminas do estriado
Libertação de catecolaminas, bloqueiam a recaptação de DA, 5-HT e NE e inibem a acção da Monoamino oxidase (MAO)
Entra no neurónio por difusão na membrana.
Aumenta o consumo de glicose no cérebro
Obriga a liberação de dopamina armazenada nas vesículas
Efeitos na via mesolímbica: Dependência (sintomas psico-somáticos)
Efeitos subjectivos
Após uma dose
Vigilância, excitação, aumento da auto-confiança, aborrecimento, diminuição da fadiga
Uso crónico
Irritabilidade , sensibilização psico-motora, tolerância aos efeitos anorexiantes, psicose da anfetamina
Efeitos fisiológicos
Aumento da frequência respiratória, frequência cardíaca, pressão sanguínea, taxa metabólica e consumo de oxigênio. Melhora dos desempenhos atléticos (dopante).
Reduz (ou encurta) o início e duração do sono (principalmente fase REM)
Consequências eventuais
Maior risco de AVC, infarto cardíaco, convulsões (estimulação SNC) e de infecções via endovenosa
Efeitos comportamentais
Ativação locomotora
Estereotipias (ativação extra-piramidal, com inibição da MAO, doses maiores). Aumentam o sinal em redes neuroniais do estriado.
Efeitos cognitivos
Melhor desempenho de tarefas psicomotoras repetitivas
Uso crônico: Efeitos da abstinência, letargia, diminuição da capacidade de concentração, ansiedade, hipersonolência, desejo de consumir a droga. Proporcionais à duração e grau de uso.
Doses elevadas - Problemas clínicos:
Toxicidade cardíaca
Toxicidade nigro-estriatal (DA) e 5-HT
Desordens comportamentais e psiquiátricas:
Tolerância (associada a disforia)
Progresso para psicose paranóide.
Causas de morte:
Taquicardia
Hipertensão
Convulsões
AVC, ruptura de aneurisma arterial (EV)
Rabdomiólise
Falência renal
Coma
Aumentam a frequência cardíaca e pressão sanguínea, dilatam as pupilas e aumentam a excitação comportamental, cortical e fisiológica.
Estrutura e estereoquímica semelhante a compostos endógenos.
Ex: Cocaína, Anfetaminas , Cafeína, Nicotina.
Cocaína
Extraída das folhas do arbusto Erythroxylon coca, que cresce nas montanhas do Peru, Colômbia e Bolívia.
Administração: mascada (só na América do Sul), inalada, fumada, iv.
Meia-vida: 15 a 90 minutos
Propriedades estimulantes e de anestésico local levaram ao seu uso terapêutico.
Integrou a composição de bebidas estimulantes.
Freud explorou a sua vertente psicotrópica (tornou-se ele próprio dependente).
Cerca de 11% da população dos EUA já experimentou cocaína
Modo de ação
Bloqueia a recaptação de Dopamina (DA), serotonina (5-HT) e noradrenalina (NE).
Age sobre os receptores 5-HT e mAch (especialmente 5HT3)
Bloqueia canais de sódio (razão pela qual tem propriedades anestésicas)
Efeitos na via mesolímbica e córtex frontal
Adictiva:
Dependência (ciclos de 10-12 dias)
Consequências
Aumento do consume de precursor de dopamina – leva a depressão de células dopaminérgicas. A dopamina é geralmente reabsorvida e re-armazenada. O uso de cocaína faz com que aumente a produção de novo deste neurotransmissor.
Efeitos subjectivos
Após uma dose
Euforia, aumento da energia, auto-confiança e líbido
Maior sociabilidade, vigilância
(fumada, 5-10 minutos; inalada, 15-30 minutos)
Uso crônico
Irritabilidade, exaustão, diminuição da líbido, delírios, discurso incoerente
Efeitos fisiológicos
Alívio da fadiga
Aumento da frequência respiratória, frequência cardíaca e pressão sanguínea (vasoconstrição)
Dilatação da pupila
Anestesia local
Consequências eventuais:
Risco de acidente vascular cerebral (AVC)
Risco de infarto
Convulsões (estimulação SNC)
Perfuração do septo nasal
Risco de infecções pelo uso da via endovenosa
Efeitos comportamentais
Ativação locomotora (em doses baixas: via núcleo accumbens, receptores D1 e D2)
Em doses altas: estereotipias (vias não dopaminérgicas)
Efeitos cognitivos
Pior desempenho de tarefas de destreza manual, resolução de problemas, memória verbal e não-verbal
Efeitos relacionados com quantidade de cocaína e tempo desde a última toma
Doses elevadas - Problemas clínicos:
Toxicidade cardíaca
Toxicidade vascular
Desordens comportamentais e psiquiátricas:
Tolerância (associada a disforia)
Progresso para psicose paranóide
Causas de morte:
Convulsões
AVC (hemorrágico ou isquémico)
Ataque cardíaco
Anfetaminas
Compostos sintéticos
Administração: oral, inalação, fumada (metanfetamina), ou EV
Metabolismo: hepático, lento
Meia-vida: 7 a 30 horas
Sintetizadas no sec. XIX para terapia da asma (com o objetivo de substituir a efedrina).
Pico de consumo nos anos 70
Substituída por cocaína e metanfetamina
Agonista indirecto do sistema de catecolaminas do estriado
Libertação de catecolaminas, bloqueiam a recaptação de DA, 5-HT e NE e inibem a acção da Monoamino oxidase (MAO)
Entra no neurónio por difusão na membrana.
Aumenta o consumo de glicose no cérebro
Obriga a liberação de dopamina armazenada nas vesículas
Efeitos na via mesolímbica: Dependência (sintomas psico-somáticos)
Efeitos subjectivos
Após uma dose
Vigilância, excitação, aumento da auto-confiança, aborrecimento, diminuição da fadiga
Uso crónico
Irritabilidade , sensibilização psico-motora, tolerância aos efeitos anorexiantes, psicose da anfetamina
Efeitos fisiológicos
Aumento da frequência respiratória, frequência cardíaca, pressão sanguínea, taxa metabólica e consumo de oxigênio. Melhora dos desempenhos atléticos (dopante).
Reduz (ou encurta) o início e duração do sono (principalmente fase REM)
Consequências eventuais
Maior risco de AVC, infarto cardíaco, convulsões (estimulação SNC) e de infecções via endovenosa
Efeitos comportamentais
Ativação locomotora
Estereotipias (ativação extra-piramidal, com inibição da MAO, doses maiores). Aumentam o sinal em redes neuroniais do estriado.
Efeitos cognitivos
Melhor desempenho de tarefas psicomotoras repetitivas
Uso crônico: Efeitos da abstinência, letargia, diminuição da capacidade de concentração, ansiedade, hipersonolência, desejo de consumir a droga. Proporcionais à duração e grau de uso.
Doses elevadas - Problemas clínicos:
Toxicidade cardíaca
Toxicidade nigro-estriatal (DA) e 5-HT
Desordens comportamentais e psiquiátricas:
Tolerância (associada a disforia)
Progresso para psicose paranóide.
Causas de morte:
Taquicardia
Hipertensão
Convulsões
AVC, ruptura de aneurisma arterial (EV)
Rabdomiólise
Falência renal
Coma
Marcadores: cocaina e crack, dependencia quimica, toxicodependencia
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