sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Conceitos básicos em toxicodependência

Substâncias psicoativas: Alteram o estado mental do utilizador.


Substância de uso lícito
Substância, droga ou químico produzido legalmente (ex. álcool etílico, tabaco, nicotina, cafeína). A prevalência do uso de etanol e tabaco (substâncias de uso lícito) é muito maior do que a de todas as substâncias ilícitas.

Substância de uso ilícito
Substância, droga ou químico de produção ilegal.

Abuso: Uso nocivo de uma substância (em doses ou frequência acima da necessária ao efeito terapêutico).
O abuso pode levar a danos físicos e mentais e (em algumas substâncias) à dependência química. Efeitos variam com: idade, sexo, dose, período de exposição, contactos prévios, espécie.

Droga de abuso
Substância consumida por motivos não-clínicos (usualmente pelos seus efeitos sobre a mente);

Recompensa
Reforço positivo associado a um comportamento.

Dependência
Necessidade física e/ou psíquica de consumir uma substância.

Tolerância
Perda do efeito de uma substância após uso repetido.

Sensibilização
Resposta aumentada a uma substância após uso repetido e intermitente.

Abstinência
Sintomas associados à interrupção do consumo crónico de uma substância.


Tipos de substâncias

Depressores

aumentam a­ inibição, causam relaxamento,  diminuem o controle motor e capacidade de avaliação. Sobredosagem: depressão respiratória e asfixia. Todos são adictivos.

Opiáceos
Causam euforia, analgesia e depressão do SNC (e também do coração e respiração). Todos causam dependência.
Halucinogênos
Causam percepções e halucinações bizarras. Não causam dependência, mas podem causar graves traumas psíquicos.

Estimulantes
Causam­ auemnto da actividade, excitabilidade, comportamento maníaco e podem causar falência cardiovascular. Causam dependência

As drogas pode ligar-se ao receptor de um ligando endógeno, aumentando ou diminuindo a geração, transmissão, recepção ou a transdução transmembranar do sinal.
A taxa a que ocorre uma função corporal (e cerebral) pode ser alterada pela substância.
A droga não cria efeitos, apenas modula funções pré-existentes.
Uma droga não pode dar novas funções a uma célula.

Mecanismos pelos quais uma droga pode afetar a transmissão sináptica:

Mecanismos agonistas




acompanhar pelas cores do diagrama acima:
Podem aumentar a disponibilidade do precursor
Podem estimular a liberação do de neurotransmissores
Podem bloquear autoreceptores, aumentando a síntese ou liberação de neurotransmissores
Podem estimular receptores pós-sinápticos
Podem bloquear a recaptação do neurotransmissor, bloqueando os transportadores
Podem inativar a enzima que degrada o neurotransmissor

Mecanismos antagonistas

Podem agir de uma (ou várias combinadas) das seguintes formas:


Previnem o armazenamento de neurotransmissor em vesículas
Inibem a liberação de neurotransmissor (não permitem a fusão das vesículas com a membrana)
Bloqueiam receptores pós-sinápticos
Inativam a enzima de síntese, inibindo a síntese dos neutrotransmissores
Estimulam autoreceptores inibindo a síntese ou liberação de neurotransmissores


Indolaminas

Família de neurotransmissores com a mesma estrutura molecular (a indolamina). Principal exemplo: neurotransmissor serotonina. Outro exemplo é a melatonina (ciclo de sono e vigília)

Via de síntese: triptofano – triptofano hidroxilase (passo limitante)– serotonina


O sistema serotoninérgico





Catecolaminas

Via de síntese: enzima tiroxina hidroxilase (passo limitante)



O sistema dopaminérgico





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