sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Notícias em toxicodependência

O organismo pede socorro
Efeitos da ressaca passam por sensações estranhas no corpo, uma leve "amnésia" que faz o bebedor tentar se lembrar do que aconteceu na noite anterior, sem sucesso
Veículo: Paraná Online
Seção: Vida e Saúde
Data: 12/02/2010

Álcool e fumo afetam fertilidade
Estudos analisaram material genético de homens que procuraram ajuda médica juntamente com suas mulheres para a dificuldade de o casal ter filhos
Veículo: O Popular
Seção: Cidades
Data: 08/02/2010

Número de jovens viciados em internet quase dobra na China
País tem 24 milhões de dependentes no acesso à web
Veículo: R7
Seção: Tecnologia e Ciência
Data: 04/02/2010

Videogame causa dependência
Mal afeta crianças e adolescentes, que têm sintomas iguais aos do vício em drogas. Santa Casa tem tratamento grátis
Veículo: O Dia
Seção: Ciência e Saúde
Data: 03/02/2010

A evolução do diagnóstico
Primeiros relatos acadêmicos com relação à nova forma de dependência são da psiquiatra norte-americana Kimberly Young

Veículo: A Notícia
Seção: Edição Impressa
Data: 12/02/2010

Quando a internet se popularizou, na metade da década de 1990, muito se especulou com relação às consequências de seu uso. O que talvez não fosse esperado era que, ainda nessa fase de transição, casos de pessoas viciadas na rede fossem se multiplicar. Os primeiros relatos acadêmicos com relação à nova forma de dependência são da psiquiatra norte-americana Kimberly Young, que, em 1995, começou a observar os hábitos do marido de uma amiga, que ficava horas batendo papo nas salas de conversação do site America On Line (AOL). Perplexa com o potencial destrutivo da mania, Kimberly iniciou uma série de estudos sobre o assunto.

Primeiramente, foram adotados os mesmos critérios que definem o vício em drogas ou no álcool. Um par de anos depois, Kimberly percebeu que, diferentemente de tais vícios, tidos como adições, o do usuário severo da internet é um transtorno de controle dos impulsos, no qual a pessoa tem tendência a comportamentos compulsivos, como a cleptomania e a automutilação, por exemplo. “A personalidade compulsiva é muito sensível aos vícios. É comum que essas pessoas também apresentem quadros de depressão e desordens de ansiedade”, explica Kimberly.

Kimberly, hoje, é responsável pelo site www.netaddicted.com, no qual divulga artigos, testes e grupos de apoio ao usuário severo de internet. “Há quem ache que oferecer ajuda pela internet é um paradoxo. A verdade é que não temos como banir a internet da vida do indivíduo, como se faz no caso de um alcoólatra, que deve parar totalmente de beber. É como nos casos dos viciados em comida. Eles continuarão comendo após superar o vício, mas de uma nova maneira”, justifica. “Milhares de pessoas me enviam e-mails semanalmente”, admite a especialista.

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