Modelo Sistêmico em Psiquiatria
Psicossomática
Modelo estrutural de S. Minuchin (1975)
A Terapia Familiar Estrutural foi desenvolvida pelo argentino Salvador Minuchin para lidar com problemas dentro de uma família. O terapeuta neste modelo tenta "entrar" no seio familiar durante a terapia para entender as regras invisíveis que governam seu funcionamento, mapear os relacionamentos entre os membros e finalmente, interromper relacionamentos disfuncionais favorecendo a estabilização do grupo em padrões mais saudáveis. Características notadas em famílias patológicas neste modelo incluem:
• Vulnerabilidade fisiológica
• Emaranhamento (alto grau de envolvilmento entre pais e filhos) – menor diferenciação do self?
• Superproteção
• Rigidez (às mudanças)
• Evitamento de conflitos (através de mecanismos como)
Já as famílias disfuncionais exibem subsistemas misturados (emaranhados) e hierarquias de poder impróprias: o filho é o rei da casa (por exemplo), trazido à alta hierarquia parental devido a um pai/mãe física ou emocionalmente ausente.
Organização das refeições
Saída
Não vou entrar muito no mérito da terapia propriamente dita. Vou apenas citar Grandesso:
Toxicodependência
Modelo estratégico-estrutural de M. Ducan Stanton e Todd (1982)
Pseudo-individuação
Primazia da família de origem face à família de procriação
Temática da morte
Um texto Duncan Stanton sobre a toxicodependência está disponível na íntegra nas referência
Alcoolismo
Famílias sob influência (Elkin, 1984)
Games people play: salvador, vítimia e perseguidor – “rescue triangle”
A família alcoólica (steinglass et al, 1987) – prevalência da homeostasia a curto prazo sobre o crescimento a longo prazo
Referências:
Duncan Stanton, M. The Role of Family and Significant Others in the Engagement and Retention of Drug-Dependent Individuals. http://nida.nih.gov/pdf/monographs/Monograph165/157-180_Stanton.pdf
Grandesso, M. A. Desenvolvimentos em Terapia Familiar: das teorias às práticas e das práticas às teorias. Disponível na íntegra em http://www.dialogosproductivos.net/upload/publications/04092009174325.pdf
Hartman, D. (1995). Anorexia nervosa--diagnosis, aetiology, and treatment. Postgraduate Medical Journal, 71 (842), 712-716 DOI: 10.1136/pgmj.71.842.712
Kafka, P. (2008). Structural Family Therapy. An Effective Approach to Understanding and Healing Families http://clinical-psychology.suite101.com/article.cfm/structural_family_therapy#ixzz0gY0eE1qc
Minuchin S (1998). Where is the family in narrative family therapy? Journal of marital and family therapy, 24 (4), 397-403 PMID: 9801999
Foto: http://vig-fp.prenhall.com/bigcovers/0205543200.jpg
Modelo estrutural de S. Minuchin (1975)
A Terapia Familiar Estrutural foi desenvolvida pelo argentino Salvador Minuchin para lidar com problemas dentro de uma família. O terapeuta neste modelo tenta "entrar" no seio familiar durante a terapia para entender as regras invisíveis que governam seu funcionamento, mapear os relacionamentos entre os membros e finalmente, interromper relacionamentos disfuncionais favorecendo a estabilização do grupo em padrões mais saudáveis. Características notadas em famílias patológicas neste modelo incluem:
• Vulnerabilidade fisiológica
• Emaranhamento (alto grau de envolvilmento entre pais e filhos) – menor diferenciação do self?
• Superproteção
• Rigidez (às mudanças)
• Evitamento de conflitos (através de mecanismos como)
- o Triangulação
- o Coligação pai-filho
- o Deslocamento
Já as famílias disfuncionais exibem subsistemas misturados (emaranhados) e hierarquias de poder impróprias: o filho é o rei da casa (por exemplo), trazido à alta hierarquia parental devido a um pai/mãe física ou emocionalmente ausente.
Este modelo postulado foi inicialmente para a anorexia, asma e diabetes juvenil. Abordagem familiar estrutural: “Família Fortaleza” – muralha contra eventos externos, mas por dentro os indivíduos têm poucas delimitações, papéis pouco estabelecidos. Na anorexia os papéis da família rígida no desenvolvimento do transtorno, e da figura da mãe (ou pai) "intrusiva" na vida da filha são bem conhecidos e explorados (Hartman, 1995).
Terapia estrutural
Territórios
LutosOrganização das refeições
Saída
Não vou entrar muito no mérito da terapia propriamente dita. Vou apenas citar Grandesso:
As micro-práticas transformativas
Trata-se de um processo de terapia narrativa com ênfase nas micro-práticas transformativas no contexto da conversação que, através de um processo de questionamento, vem a desestabilizar as narrativas organizadoras dos problemas, dilatando seu horizonte e referência.
O resultado de tal processo de questionamento conduz à organização de histórias qualitativamente ‘melhores’ para o sistema, em torno dos “estranhos atratores”, fazendo referência à teoria do caos. (...) Sluzki considera que as narrativas que surgem no contexto das terapias organizam-se em torno de temas, muitos deles podendo ser considerados universais a qualquer que seja a família: perdas e luto, gênero, ciclo vital, transgeracionalidade e famílias de origem, lealdades e ética relacional, etnia e cultura, estrutura e organização da família, dentre outros.
Toxicodependência
Modelo estratégico-estrutural de M. Ducan Stanton e Todd (1982)
Pseudo-individuação
Primazia da família de origem face à família de procriação
Temática da morte
Um texto Duncan Stanton sobre a toxicodependência está disponível na íntegra nas referência
Alcoolismo
Famílias sob influência (Elkin, 1984)
Games people play: salvador, vítimia e perseguidor – “rescue triangle”
A família alcoólica (steinglass et al, 1987) – prevalência da homeostasia a curto prazo sobre o crescimento a longo prazo
Referências:
Duncan Stanton, M. The Role of Family and Significant Others in the Engagement and Retention of Drug-Dependent Individuals. http://nida.nih.gov/pdf/monographs/Monograph165/157-180_Stanton.pdf
Grandesso, M. A. Desenvolvimentos em Terapia Familiar: das teorias às práticas e das práticas às teorias. Disponível na íntegra em http://www.dialogosproductivos.net/upload/publications/04092009174325.pdf
Hartman, D. (1995). Anorexia nervosa--diagnosis, aetiology, and treatment. Postgraduate Medical Journal, 71 (842), 712-716 DOI: 10.1136/pgmj.71.842.712
Kafka, P. (2008). Structural Family Therapy. An Effective Approach to Understanding and Healing Families http://clinical-psychology.suite101.com/article.cfm/structural_family_therapy#ixzz0gY0eE1qc
Minuchin S (1998). Where is the family in narrative family therapy? Journal of marital and family therapy, 24 (4), 397-403 PMID: 9801999
Foto: http://vig-fp.prenhall.com/bigcovers/0205543200.jpg
Marcadores: alcoolismo, anorexia; bulimia e transtornos alimentares, dependencia quimica, psicopatologia, psicossomática, toxicodependencia
3 Comentários:
Adorei a abordagem. Parabéns
Aprendi com o que li. Obrigada Vanessa. Já tinha também lido em 2009 um texto sobre triangulação muito interessante.
Hola degustación d este blog es muy exorbitantes , vistas como éste apreciar destacados quien analizar este blog!!!
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial