segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A pulseirinha do sexo

Pelo visto a moda chegou no Brasil. Estas pulseiras já tem causado polêmica na Inglaterra desde o começo do ano(Aqui em reportagem do The Sun). Em Portugal, notícias na comunicação social já demonstravam preocupação desde o segundo semestre de 2009 (Reportagem da Destak). Muitas escolas já baniram o uso das malfadadas pulseiras e pais foram alertados sobre seu significado.
Li neste fim de semana uma noticia sobre o assunto em um jornal brasileiro (não me lembro qual) e recebi o seguinte email hoje, com uma reportagem da revista Época de 10\12\2009.

A pulseirinha do sexo

Os jovens aderem à moda dos braceletes coloridos – muitos deles sem saber de seu significado erótico
Andres Vera


São pulseiras comuns, que qualquer garota usaria para ir ao colégio, feitas de silicone, em cores vibrantes e de aparência inocente. Mas nos últimos dias passaram a deixar muitos pais preocupados com rumores sobre seu verdadeiro significado. Segundo um modismo que surgiu na Inglaterra e chegou ao Brasil recentemente, arrebentar a pulseira de determinada cor obrigaria o portador da pulseira a se submeter ao ato correspondente àquela cor. Pulseira amarela, por exemplo, equivaleria a um abraço. Pulseira preta, a sexo.

Não se sabe como surgiu esse código nem como ele se espalhou entre os adolescentes. Na Inglaterra, as pulseirinhas ganharam o nome de shag bands (algo como “pulseiras da transa”). Lá também surgiu o jogo chamado “snap” (estouro, na tradução do inglês) e o dicionário de cores (leia o quadro abaixo). O assunto chamou a atenção da imprensa e virou motivo de alarde entre pais e educadores quando crianças do ensino fundamental começaram a usar as pulseiras.

Não demorou muito para a novidade se espalhar pela internet e chegar ao Brasil. Redes sociais como Orkut e Facebook têm comunidades dedicadas aos fãs das pulseiras. Uma delas já reunia 40 mil seguidores na semana passada, a maioria perfis de crianças e adolescentes. Embora seja comum encontrar jovens com o braço carregado de pulseiras, parte deles parece desconhecer seu significado. “Eu parei de usar quando descobri, mas vejo um monte de meninas do fundamental usando sem saber”, diz a estudante Bárbara Campos, de 15 anos, aluna de um colégio particular de São Paulo. Seu namorado, no entanto, ainda carrega três pulseiras no pulso: uma preta, uma branca e uma vermelha. “Se outra menina estourar as pulseiras dele, eu vou ficar muito brava.”

Vendidas por camelôs em qualquer cidade grande brasileira, a novidade ficou conhecida por aqui como pulseira cool (legal, na tradução do inglês), pulseira da amizade ou pulseira da malhação. Um pacote com 20 unidades, de cores sortidas, custa cerca de R$ 1. Entre os mais jovens e os que não levam o sentido do snap a sério, as pulseiras também resumem o “currículo” sexual da pessoa. Vale a mesma regra das cores: quem já fez sexo pode exibir sua pulseira preta. Os mais “populares” costumam usar a cor dourada.

Como pais e educadores deveriam reagir diante da conotação sexual de uma inocente pulseira de silicone? “Proibir não adianta, porque o adolescente pode se sentir excluído quando vir que os colegas continuam usando”, diz a psicóloga Denise Diniz, da Universidade Federal de São Paulo. “Os pais devem aproveitar a oportunidade para debater sexualidade em casa.” Os colégios se dividem entre proibir ou ignorar o uso das pulseiras. “Acreditamos que esse jogo não passe de um modismo, mas os pais podem e devem impor seus limites, sem alarde”, diz Silvana Leporace, coordenadora educacional do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo. Modismo ou não, não custa nada para os pais dar uma olhadinha no que os filhos andam usando no pulso.


A reportagem não explica direito como as pulseiras funcionam, mas fica aqui esclarecido: O objetivo é colecionar o maior numero de pulseiras possível. As crianças então, perseguem-se umas às outras, na tentativa de arrebentar a pulseira dos outros e quando isso ocorre, o dono da pulseira arrebentada deve realizar os atos descritos acima, de acordo com a cor da pulseira perdida.

Como parece que as modas inglesas andam a chegar ao Brasil, fica também o alerta sobre as "Raibow parties" ou "Festas Arco-Íris", nas quais as meninas usam batons de cores fortes para deixar suas marcas nos garotos quando fazem sexo oral.

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2 Comentários:

Blogger esqueci a ana (ex-ana) disse...

Em Portugal ainda não vi refer~encia mas as modas espanham-se tão rapidamente que amanha já pode ser diferente. Recordo de ter lido num site espanhol que as anas (anorecticas) e mias (bulímicas) também tinham pulseiras com determinadas cores específicas.
Em relação a certos comportamentamentos parece que se está a regredir á barbárie. A praxe académica assume por vezes contornos de absoluto desrespeito do humano.
Sim, os pais precisam conhecer esses fenómenos. E olharem muito para os olhos dos filhos, bem melhor que se tornarem fiscalizadores de acessórios.

15 de dezembro de 2009 às 16:47  
Blogger Vanessa disse...

Olha, não conhecia as pulseiras ANA\MIA. Quem sabe nao escreves um post sobre o assunto a nos elucidar?
Da mesma forma que me inspiraste com o banzo, lanco o desafio de volta!
Continue com o bom trabalho!

16 de dezembro de 2009 às 09:23  

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