Avaliação de Riscos e Manejo da Violência em Psiquiatria Geral
Doença mental e violência
Swanson et al (1990)
Violência ocorre em 8% dos pacientes com diagnóstico de esquizofrenia, 13% dos pacientes com diagnóstico de esquizofrenia e uso de substâncias contra apenas 2% da população geral.
Monagham e Applebaum, 2000:
• Pelo menos um ato de violência era cometido nas 20 semanas após alta médica por 18,7% dos pacientes
• Uso de substâncias estava altamente associado com violência, seguido por transtornos de personalidade e outros transtornos psicóticos.
• Esquizofrenia estava associada à menor prevalência de atos de violência neste grupo (9%)
Estudos cohort desde o nascimento (Brennais et al, 2000): Aqueles que mais tarde desenvolvem doenças mentais apresentam risco aumentado de violência
Estudos em prisões:
Maiores taxas de doença mental na população prisional (9% - Taylor e Gunn, 1984). 7,2% daqueles que cometeram homicídios apresentavam esquizofrenia, quando comparados a apenas 1% na população geral
A proporção de indivíduos com doença mental que realiza atos de violência varia com a taxa de violência dentro de uma população: Será menor quanto maior a taxa de violência da mesma população.
*Pacientes esquizofrênicos são mais provavelmente vítimas que perpretadores*
Dinâmica e estatística dos fatores de risco
Risco pode ser classificado em:
Estatístico (aquele que não pode ser alterado – menos útil para manejo e tratamento)
• Idade
• Sexo masculino
• História sócio-econômica
• História de transtornos de conduta
• História pregressa de violência
Dinâmico (pode ser alterado com tempo)
• Abuso de drogas
• Sintomas psicóticos ativos
• Insight
• Raiva
• Circunstâncias sociais
• Traços de personalidade
Desvinculamento de laços afetivos precoces e exposição a experiências adversas na infância pode levar à
• Psicopatologia (mais tarde no desenvolvimento)
• Inabilidade de se relacionar apropriadamente (mais provável de responder com raiva/agressão)
• Desenvolvimento subsequente de transtornos mentais ou criminalidde
Sintomas psicóticos
Conexão entre comportamento antissocial e
• Delírios persecutórios (Swanson et al, 2006)
• Suspeição (Swanson et al, 2006)
• Alucinações (particularmente as de comando)
• Delírios nos quais está a ser ameaçado
• Delírios paranóides de controle pessoal sendo retirado
• Delírios de ciúmes e ataques em parceiros
*Sintomas negativos parecem diminuir o risco de violência (Swanson et al, 2006)
Foto: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0rtPpcS6rEb2EPGPU5LHNwTJhUaz3J7Lux1YjrgwGJvhZVV3iFPLGqeeQ3deO_SL-FZSPG3S3nUe_DwXjCUyqq4aHBsTe1XkGFNTMRniVKBLJBbTqdHXBIBjWvzNVz6_9oeQKPqWYZXA/s320/intrusive+thoughts.JPG
Swanson et al (1990)
Violência ocorre em 8% dos pacientes com diagnóstico de esquizofrenia, 13% dos pacientes com diagnóstico de esquizofrenia e uso de substâncias contra apenas 2% da população geral.
Monagham e Applebaum, 2000:
• Pelo menos um ato de violência era cometido nas 20 semanas após alta médica por 18,7% dos pacientes
• Uso de substâncias estava altamente associado com violência, seguido por transtornos de personalidade e outros transtornos psicóticos.
• Esquizofrenia estava associada à menor prevalência de atos de violência neste grupo (9%)
Estudos cohort desde o nascimento (Brennais et al, 2000): Aqueles que mais tarde desenvolvem doenças mentais apresentam risco aumentado de violência
Estudos em prisões:
Maiores taxas de doença mental na população prisional (9% - Taylor e Gunn, 1984). 7,2% daqueles que cometeram homicídios apresentavam esquizofrenia, quando comparados a apenas 1% na população geral
A proporção de indivíduos com doença mental que realiza atos de violência varia com a taxa de violência dentro de uma população: Será menor quanto maior a taxa de violência da mesma população.
*Pacientes esquizofrênicos são mais provavelmente vítimas que perpretadores*
Dinâmica e estatística dos fatores de risco
Risco pode ser classificado em:
Estatístico (aquele que não pode ser alterado – menos útil para manejo e tratamento)
• Idade
• Sexo masculino
• História sócio-econômica
• História de transtornos de conduta
• História pregressa de violência
Dinâmico (pode ser alterado com tempo)
• Abuso de drogas
• Sintomas psicóticos ativos
• Insight
• Raiva
• Circunstâncias sociais
• Traços de personalidade
Desvinculamento de laços afetivos precoces e exposição a experiências adversas na infância pode levar à
• Psicopatologia (mais tarde no desenvolvimento)
• Inabilidade de se relacionar apropriadamente (mais provável de responder com raiva/agressão)
• Desenvolvimento subsequente de transtornos mentais ou criminalidde
Sintomas psicóticos
Conexão entre comportamento antissocial e
• Delírios persecutórios (Swanson et al, 2006)
• Suspeição (Swanson et al, 2006)
• Alucinações (particularmente as de comando)
• Delírios nos quais está a ser ameaçado
• Delírios paranóides de controle pessoal sendo retirado
• Delírios de ciúmes e ataques em parceiros
*Sintomas negativos parecem diminuir o risco de violência (Swanson et al, 2006)
Foto: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0rtPpcS6rEb2EPGPU5LHNwTJhUaz3J7Lux1YjrgwGJvhZVV3iFPLGqeeQ3deO_SL-FZSPG3S3nUe_DwXjCUyqq4aHBsTe1XkGFNTMRniVKBLJBbTqdHXBIBjWvzNVz6_9oeQKPqWYZXA/s320/intrusive+thoughts.JPG
Marcadores: anti-social, esquizofrenia e psicose, psiquiatria forense
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